Sem nunca haver tido qualquer aproximação com as artes, Eloisa Lobo foi autodidata, até sua estreia no mundo acadêmico.
Aprende a desenhar e pintar de maneira curiosa, intuitiva.
Seu método se baseia na observação e experimentação de formas, cores, misturas, encontros de linhas que vão se tornando as forças motrizes da artista.
Aos dezoito anos entra para a faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás onde observa, exercita e transita pelos processos de desenho, aquarela, escultura, gravura, instalação e artes gráficas.
No desenho realista se aprofunda e se destaca, porém é na pintura que melhor se relaciona e dedica sua moeda do tempo.
Em meados de 1992, 1993 começa a retirar essas figuras por completo. Inicia-se a desconstrução.
“Desumaniza” de vez e começa seus estudos nas formas vazias de ambientes, salas, quartos, poltronas, abajures, tapetes.
Se utiliza de retratos de um mundo vazio e complexo com detalhes sombrios, cores foscas, terrosas e envelhecidas.
Forma-se em 1994 e se afasta da pintura, ano em que mergulha no mercado publicitário e migra para o mundo corporativo como empresária.
Mais que uma galeria de arte, somos um espaço de troca cultural e social.